UAB - UFES
CURSO ARTES VISUAIS - LICENCIATURA
ATIVIDADE 3 - AULA 3
Preencher folha com o resíduo do perfurador de papel.

Para essa composição, quis ser ecologicamente correta e reciclar. Usei folhas de jornais e revistas. Mas, em função do tempo, não consegui fazer todos os trabalhos assim.
O interessante nessa primeira composição foi a intenção inicial era fazer uma mandala, faltavam as cores que queria mas a figura foi criando sua própria forma, o "acaso" criava a oportunidade das cores e, ao final, gostei da minha criação.
Outra observação importante a ser feita é a interpretação do enunciado do exercício, ao ler "preencher folha" interpretei que, obrigaroriamente a folha teria que estar completamente preenchida. Fiz ao pé da letra!

Nessa segunda composição, usando papel colorido, tudo foi muito mais simples. O próprio papel facilitou o trabalho por ter a frente e o verso iguais. Foi bem mais rápido do que a primeira, mas, é interessante admitir, não tão prazeroso o resultado final.
Preencher todo o espaço em branco de uma folha de papel com pontos à lápis ou pincel e nanquim.

Escolhi papel e nanquim por acreditar que o trabalho ficaria mais visível e seria feito de forma realmente rápida e despreocupada. A parte do "despreocupada" foi a mais difícil.
Foi um processo chegar até aqui. Primeiro usei papel chamex, achei a produção uma coisa horrorosa! Nada agradava. Quando parei de querer ver a folha completamente preenchida e a atividade concluida comecei a imaginar aquilo que realmente tem a ver com o Ponto. Ponto me lembra círculo, círculo não tem ponta... mesmo que (aprendi uma novidade) um ponto não precisa ter forma circular "
pode ser também uma pequena mancha, um pequeno sinal gráfico, pode ser quadrado, triangular ou irregular, desde que seja comparativamente pequeno em relação ao plano e sua forma seja simples". Conceito fácil de entender, complexo é mudar a perspectiva de uma pessoa que sempre que ouviu falar de Ponto ou foi em português o "ponto final" ou em Matemática no início dos estudos de geometria, sendo este sempre circular. Decidi fazer um ponto de pontos, alguns pontos de pontos criando uma imagem pontelínea... se é que se pode dizer pontelínia sem linhas, melhor seria "pontipontia". Cheguei assim a essa criação.
Depois, lembrei-me do calçadão de Copacabana, que, de qualquer forma é composto de pontos quadrados (tudo bem, pedras - mas pontos de qualquer maneira segundo o conceito).

Depois, então, contando histórias para minha filha, do livro do Rodrigo Campanelli deparei-me com uma imagem de infância que trouxe recordações de viagens que fazia com meus pais. Foram poucas as viagens mas a imagem ficou muito marcada por serem viagens longas e especiais.
O Frade e a Freira.